Ghandi e Mandela mostraram como se faz. O primeiro, totalmente pela resistência pacífica contra o poderoso opressor inglês. O segundo, sem descartar a força das armas para atingir a liberdade do povo. Ambos conseguiram libertar seus povos do jugo estrangeiro e da classe dominante, provando que é possível viver em paz, compartilhando, sem perder a independência e a auto determinação.
Aqui no Brasil, nossos heróis foram Edson Arantes do Nascimento (Pelé) e Ayrton Senna da Silva.
Na Índia e na África do Sul, os heróis da união e do orgulho popular foram homens em busca da liberdade de seus respectivos povos. No Brasil, estes heróis da união e do orgulho popular foram desportistas, mostrando com seus respectivos talentos que não somos tão vira-latas assim.
Acho até que nossa já famosa baixa estima é a responsável por impedir o surgimento de homens como Ghandi e Mandela por aqui. Pior para nós.
Conviver com quadrilhas instaladas no poder, assaltando diariamente o país, com o beneplácito da justiça, da mídia calada com dinheiro e da omissão de um povo ignorante e submisso, dependente das esmolas governamentais e do egoísmo cúmplice das classes média e rica, que se escondem atrás de seus muros, fingindo que o saque dos recursos públicos e a bem urdida trama de perpetuação no poder não os atingem, é muito difícil, quase impossível.
Aqui, criminosos fazem leis contra os juízes que os condenaram, pretendendo a anulação de suas respectivas condenações. Confisco de bens então, nem pensar! Ninguém têm mais pruridos de consciência ou vergonha de exibir suas malfeitorias. O que importa é a versão, não os fatos.
Políticos presos se dizem presos políticos. Não é só um jogo de palavras. Buscam convencer a opinião pública e seus seguidores que são vítimas de perseguições políticas, não meros ladrões e oportunistas que se aproveitam da proximidade do cofre, do qual tem as chaves e a guarda, para encher as burras com dinheiro público e privado, para atender a interesses inconfessáveis dos que os apoiam neste saque.
Empresas fantasmas e "laranjas" (pessoas que figuram como donas de negócios, em nome de terceiros desconhecidos), são frequentemente usadas para a lavagem de dinheiro do crime organizado, público e privado, sem que o Ministério Público, a Receita Federal e a Polícia Judiciária, executem algum programa consistente de detecção, mapeamento e desarticulação dos esquemas montados para drenar os recursos públicos para as contas particulares destes criminosos instalados dentro e fora do Governo.
Hoje, o Brasil precisa mais de Polícia do que de Educação, esta já perdida no tempo e nos recursos públicos desviados para o bolso de ministros e secretários encarregados de administrá-la.
Antes, dizíamos: Eduquem-se os homens para não precisar prendê-los.
Hoje, dizemos: Prendam-se os homens para poder educá-los.
Bom dia! meu nobre amigo.
ResponderExcluirParabéns! Pelo excelente artigo.
Estamos vivendo uma era de jovens alienados pela mídia, alimentados por "heróis" salvadores da pátria.
Abçs