sábado, 31 de maio de 2014

As eleições aparelhadas.

          Sem pretender fazer previsões catastróficas sobre o resultado das próximas eleições para presidente da República, Câmara dos Deputados e Senado Federal, é de se notar que novo presidente do STF será o Sr. Lewandowski, a partir da aposentadoria anunciada do ministro Joaquim Barbosa, após 30 de junho.  Aquele senhor foi advogado do PT e foi indicado pela atual presidente da República, Sra. Dilma Roussef.   
          Para condimentar mais um pouco o caldo de cultura da próxima eleição, o ministro Dias Toffoli, outro ex-advogado do PT e auxiliar direto do Zé Dirceu, atualmente preso no presídio da Papuda, já é o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

       Serão estes os senhores que estabelecerão ou manterão as regras da próxima eleição e dirimirão eventuais discordâncias partidárias e judiciais sobre o processo eleitoral.

          Com as urnas eletrônicas, sob fundada suspeita da população, uma vez que não emitem recibo da votação, inviabilizando qualquer recontagem dos votos, teremos o prato completo que será enfiado goela abaixo do povo brasileiro!
          Alguém tem certeza da imparcialidade destes senhores, em momento máximo da democracia?  Seus votos na ação penal 470, que resultou na prisão de toda a cúpula do partido do governo, o PT, não deixaram dúvidas quanto à parcialidade dos argumentos apresentados para justificar seus votos a favor da absolvição dos condenados.
            Não custa lembrar adicionalmente, que agora serão oito ministros indicados pelo PT, com a aposentadoria prevista no final do ano do ministro Celso de Melo.   Se perder esta eleição, a Sra. Dilma Roussef,  passará recibo de ter sido a presidente mais incompetente da História do Brasil.  Apenas os ministros Gilmar Mendes e Marco Aurélio de Mello, este primo do ex-presidente cassado, Fernando Collor de Mello, atualmente aliado do governo, no cargo de senador, serão o contraponto nesta hegemonia e a minoria no plenário e nas futuras decisões.
         Será que poderemos esperar lisura, seriedade e patriotismo desta turma?   Vou torcer muito para que tudo transcorra na mais perfeita ordem.  Caso contrário, o que resta de credibilidade ao país no cenário internacional será perdida.  Ficaremos em pé de igualdade com a Venezuela, no aparelhamento do Judiciário, do Legislativo e do Executivo.

4 comentários:



  1. Nilton Lessa
    11/06/2014

    O negócio na Venezuela parece triste..

    Integrantes do governo venezuelano denunciaram, nesta quarta-feira, que políticos opositores e empresários conspiraram para assassinar o presidente da Venezuelano, Nicolás Maduro, e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello. De acordo com a denúncia, o plano teria tido o apoio do Departamento de Estado norte-americano e do embaixador dos Estados Unidos na Colômbia, Kevin Whitaker.

    A denúncia foi apresentada à imprensa por membros do Partido Socialista Unidos de Venezuela (PSUV) em reunião transmitida pelos canais estatais, encabeçada pelo prefeito de Caracas, Jorge Rodríguez. Ele disse ter provas do plano, direcionado, não só contra o presidente e o chefe do Parlamento, mas também contra o governador do estado de Aragua, Tarek El Aissami, e o ministro de Interior e Justiça, Miguel Rodríguez Torres.

    Segundo o prefeito, dentre as provas há correios eletrônicos aos quais a investigação penal da Justiça venezuelana teve acesso. Jorge Rodríguez disse que os e-mails rastreados relacionam a deputada opositora, Maria Corina Machado – nome importante da oposição – e o banqueiro e empresário Egídio Cedeño, que está foragido da Justiça e é apontado como "financiador" do golpe.

    – Temos todas as provas do plano de magnicídio (assassínio de pessoa importante) e do golpe de Estado (...) o que estamos apresentando faz parte de uma investigação penal que envolve setores da direita venezuelana – disse o dirigente.

    Jorge Rodríguez disse que o envolvimento do embaixador norte-americano no plano foi no sentido de "apoiar os opositores e dar instruções ao jornalista venezuelano opositor, Nelson Bocaranda, sobre o que deveria publicar na imprensa".

    Segundo os dirigentes venezuelanos, os correios interceptados também vinculam ao plano conspirador os nomes do advogado constitucionalista e professor de Direito, Gustavo Tarre Briceño; dos ex-candidatos presidenciais opositores, Diego Árria e Henrique Salas Römer; além do ex-diretor da empresa estatal Petróleos da Venezuela, Pedro Burelli.

    Jorge Rodríguez acrescentou que o golpe e o assassínio de Maduro começaram a ser articulados antes das eleições municipais de dezembro do ano passado. Ele anunciou que nos próximos dias o governo convocará os dirigentes da Mesa de Unidade Democrática (MUD), que congrega os partidos de oposição, para apresentar as provas das denúncias.

    

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    1. Obrigado pela colaboração, mas esta notícia parece esquizofrenia do dirigente venezuelano. O Maduro administra um país em marcha acelerada para a ruina econômica e social e busca culpados pelos seus fracassos>

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  2. É o que está se vendo...só nos resta lutar ...e muito...

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