quinta-feira, 8 de maio de 2014

O estado da União, antes das eleições.

          Amigos, após um período onde me dediquei à tarefas que teimavam em não esperar a vez de serem atendidas, voltei.   Algumas resolvidas, outras não.   Mas nenhuma teve a gravidade dos problemas que o Governo Brasileiro tem pela frente.    Tudo fruto de mudanças voluntaristas na Economia, na organização social, nos programas sociais de assistência às populações sem ocupação definida e na caótica e muitas vezes criminosa forma de administrar as empresas públicas.
          No ano passado, adverti que as mudanças na Economia, iriam influenciar danosamente os índices de inflação, comprometendo os fundamentos do Plano Real, que foi quem trouxe realmente ganhos para toda a população ao reduzir o confisco inflacionário sobre os salários e ganhos da população economicamente ativa.
          O governo insistiu em errar.   Estimulou o crédito para consumo, em detrimento da infraestrutura de produção e desenvolvimento de novas tecnologias, o que aumentou o meio circulante virtual, aumentando a inflação.
          Produziu uma desoneração tributária em áreas industriais escolhidas a dedo, reduzindo a arrecadação tributária, sem cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que obriga a indicação de receitas alternativas à receita suprimida.  Não foi por acaso que beneficiou a indústria automobilística, a maior parte concentrada na área do ABC paulista, berço do partido do governo. Garantiu empregos para os metalúrgicos do ABC, fundadores do Partido dos Trabalhadores.
          Pensando em controlar os índices da inflação que certamente dispararia (menos receita e mais gastos, gerando defícits), resolveu fazer uma política de controle de indicadores da inflação, não da inflação propriamente dita.   Assim, determinou uma redução na conta de energia elétrica, e congelou os preços dos combustíveis na porta da refinaria,  acreditando que desta forma a inflação ficaria contida.
         Estas medidas, não conseguiram produzir efeitos positivos além dos dois primeiros meses iniciais, já sinalizando que a política estava errada e custaria tão caro quanto mais tempo demorasse para corrigi-la!

       Mas, o governo não parou aí.   Resolveu perdoar dívidas de países africanos, sul americanos e caribenhos, todos dominados por ditaduras, dissimuladas ou escancaradas, para obter obras para empreiteiros brasileiros, financiadores das campanhas eleitorais dos governos, qualquer governo que esteja no poder  Como a LRF não permite emprestar para países com dívidas, o BNDES não poderia financiar estas obras.  Com o perdão (Waiver), tudo ficou mais fácil para o lobista das empreiteiras, o Sr. Luiz Inácio "Lula" da Silva.
           Além disto, fez empréstimos secretos à maior das ditaduras opressivas e sanguinárias do ocidente, Cuba, e proibiu a passagem de informações obrigatórias ao Senado, pelo Banco Central. Uma irregularidade e uma inconstitucionalidade, mesmo para um governo que acha que tudo pode, por ter a maioria submissa do Congresso, formada por um colar de partidos e políticos mercantilistas, à caça de seus interesses pessoais.
          Se somarmos a tudo isto, a corrupção desenfreada dentro do governo, por seus nomeados em "cargos de confiança", a compra superfaturada de refinarias, aqui e no exterior, contratações de escritórios advocatácios de aliados sem licitação pública, alegando relevância e urgência, e outras coisitas mais, teremos o quadro da ruína econômica de um país que já estava sendo visto como uma das maiores estrelas dos emergentes.  Em quatro anos, tudo mudou!   Um país forte em 2008, com recordes positivos na balança comercial, virou um país capenga economicamente em 2011, com exportações em queda, concentrada principalmente em commodities (produtos primários), exposto à instabilidade econômica européia, enquanto nosso ex-principal parceiro, os EUA, se recuperam de sua deblace de 2008.  Trocamos de mal com os americanos, por conta de bisbilhotagens nos e-mails de nossa presidente!
          Agora, com as recentes pesquisas eleitorais de intenções de votos, que mostram a possibilidade cada vez maior de haver um segundo turno nas eleições presidenciais, a Bolsa de Valores brasileira subiu 4.000 pontos em menos de quinze dias.   Isto demonstra a esperança dos agentes econômicos em mudanças que mudem estas políticas equivocadas e mal administradas que estão arruinando o país.
          Ainda há o agravante do processo movido pelos acionistas minoritários da Petrobrás, contra O Conselho de Administração da companhia, que adquiriu a super-super faturada Refinaria de Pasadena, nos EUA, que envolve a própria presidente da República, Dilma Roussef, seu ministro da Fazenda e atual presidente do Conselho, Guido Mantega, a atual presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster e seu antecessor, Gabrielli e inclui, entre outros, até o o ex-ministro Antonio Palloci e o Sr. Artur Sendas , já falecido.  Se  o STF aceitar a denúncia, Dilma Roussef perde o cargo na hora, porque um presidente da República não pode ser objeto de processo no STF.  Isto abriria o caminho para a tentativa de volta do Lula,  o que embaralharia de vez o quadro eleitoral.
         Sem falar que o pronunciamento da presidente da República no Dia do Trabalho, foi uma tentativa desesperada de influenciar o voto dos beneficiados com suas medidas extemporâneas.  A correção da tabela do IR só vale para o ano que vem,  o aumento de 10% no programa da Bolsa Família, não repõe a inflação dos últimos quatro anos, o reajuste dos aposentados do INSS, também.  Além do mais, não garantiu nenhum voto a mais, pois estes dependentes das políticas assistencialistas já votam regularmente nela!
      



Nenhum comentário:

Postar um comentário