terça-feira, 18 de novembro de 2014

Um turbilhão de acontecimentos após as eleições.

          Depois de um tempo com o computador no conserto, voltei em meio a um turbilhão de acontecimentos (eleições sob suspeita de fraude, o desdobramento do escândalo da Petrobras, já batizado de "petrolão", e os dados econômicos, fiscais e administrativos do país em completo caos), 

          Escolher o tema a tratar como o mais relevante é extremamente difícil.  O dado comum em todos eles é a forma completamente irresponsável e interesseira de tratar a nossa Democracia, flor tenra constantemente açoitada por intempéries morais e plantada em solo infestado de pragas, como a corrupção, extorsão abusiva, compadrios, nepotismo e aparelhamento dos órgãos públicos para atender à interesses subalternos.  Falta regar nossa Democracia com a água fresca do caráter, posto que está em risco de fenecer ante tantas pragas.   Fala-se em golpe ou intervenção militar, como se extirpar a Democracia fosse o único meio de salvá-la.   Falta a água do caráter neste solo seco e infestado de pragas, mas falta também purificar o solo onde ela está plantada, senão morrerá antes de florescer completamente!

       As vivandeiras dos quartéis estão aí de novo, ressuscitadas em reação a uma esquerda corrupta e insidiosa, que busca nos submeter ao internacionalismo socialista, sem sequer sabermos se ficaremos submetidos à Cuba ou ao velho patrão bolchevique, o espectro da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a atual Rússia, rediviva nos seus anseios hegemônicos e expansionistas, avançando no território Ucraniano, depois de ter sufocado de forma violenta os anseios libertários da Tchechenia e Ossétia do Norte.  Mais uma vez, o terrorismo, o sequestro e a ameaça de bombas foi a tônica da ação que fez calar o Ocidente, também contrário ao terrorismo como forma de promover a independência política, territorial ou religiosa.

           Aqui, na América do Sul, onde o Brasil assumiu o papel de protagonista após a Segunda Guerra Mundial (posto tomado da Argentina, que cometeu o erro de apoiar o Nazismo alemão, inclusive lá abrigando por dezenas de anos criminosos nazistas fugitivos e pelo populismo de Juan  e Evita Péron, que mesmo agraciados com o ouro nazista, arruinaram o país), passamos por momentos delicados politicamente, com terroristas ideológicos propondo todo tipo de absurdo moral, legal e de dissolução social possível.   Assim, contam com o apoio silencioso e financeiro do governo, entidades clandestinas que promovem invasão de terras e propriedades, propostas para dilatar o conceito de família ou até acabar com ela, direitos maiores para a escória da Sociedade (prostitutas, gays e travestis que vivem de "michê, criminosos contumazes, assassinos e traficantes), a disseminação do ódio como estimulador da luta de classes, pérola valiosa do Comunismo Internacional e até o ensino do Islamismo nas escolas públicas do país.

          A velha burguesia reacionária, inerte até aqui, assistindo a tudo isto como se passasse em outro país, acordou de repente e iniciou sua reação!   Constantemente agredida, maltratada e acusada de ser a responsável por 500 anos de exploração dos negros e miseráveis e por tudo de ruim que acontece no país, continuava pagando suas contas e sustentando estes devaneios socialistas de um poder hegemônico sobre a América Latina (Sul e Caribe).   A festa parece ter terminado.  Empresários reduzem as atividades ou encerram empresas, multinacionais buscam outras praças para investir, gente vendendo bens abaixo do valor e transferindo dinheiro para o exterior e a oposição apoiada nas manifestações de insatisfação popular, agora enfim ativada, são os sinais ainda incipientes de que a reação está acontecendo.  A queda da arrecadação tributária no Governo Federal e nos Estados, impediu o cumprimento da meta fiscal em R$119 bilhões, segundo o próprio governo brasileiro.  O pior é que houve um déficit fiscal primário até setembro/14 de R$25,1 bilhões, que é a diferença entre o que se arrecadou e o que se gastou até o mês referido.  O Governo acusa a paralisia da Economia Mundial como responsável pelas dificuldades.  Lá fora está tão ruim que pessoas e empresas estão mudando pra lá, só pra sentir como aqui é que é bom!  É a típica reação da esquerda de culpar os outros pelos próprios erros!
          Uma oposição intransigente, vetando todas as iniciativas do governo, em todos os campos, é esperada em resposta ao método calunioso e difamador utilizado para vencer as eleições.  A  própria suspeita de fraude no escrutínio, tira legitimidade do governo para implementar as mudanças que se propõe, e até resolver o problema fiscal, num país em recessão técnica evoluindo para crônica.
          Esperemos o desenrolar dos próximos capítulos.

          

Um comentário:

  1. Muito interessante a sua capacidade de expor os fatos ficarei no aguardo dos próximos capítulos!

    ResponderExcluir