sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O Custo Brasil, a corrupção e a reeleição.

          O governo da Senhora Dilma Rousseff está conseguindo acabar com todas as conquistas obtidas ao longo dos últimos 19 anos, desde a implantação do Plano Real, que colocou um vigoroso cabresto na então desenfreada inflação. 
          Utilizando-se de métodos de gestão econômica e política ultrapassados e já comprovadamente fracassados, vem erodindo toda a base de sustentação do plano.  Controle de preços dos combustíveis e energia, destruindo a Petrobrás e inviabilizando investimentos das empresas de energia elétrica, uma visão política dos coronéis do nordeste, onde tudo o que faz, visa produzir factoides que ajudem no seu projeto de reeleição, desacreditando este instituto a ponto de já se falar em acabar com ele e estabelecer um mandato único de seis anos, além de produzir a volta da inflação por suas políticas de elevar o "custo Brasil" cada vez mais, seja aumentando a carga tributária, seja transferindo recursos públicos para os grupos de apoio à sua desastrada gestão.
         A Lei de responsabilidade Fiscal (LRF) que ajudou a controlar o descontrole com os gastos públicos, vem sendo mutilada e driblada com alterações e a tal da contabilidade criativa, que não sei se é criação da dupla Dilma/Mantega ou é cópia de algum desastre anterior (não podemos esquecer que o Sr. Delfim Neto é o atual "conselheiro econômico" da dupla).   Parece que a Sra. Dilma mira o futuro, seguindo os maus exemplos do passado.  Vai destruir o país.  Será que tem consciência disto?  Que frutos espera colher?
        Hoje vemos que o custo Brasil tem um componente com grande capacidade destrutiva da credibilidade e união nacionais:  A corrupção desenfreada e impune.  Todos sabem, sobejam provas, mas ninguém faz nada!   A oposição calada, porque também tem muito a explicar.  O Ministério Público e os Superiores Tribunais, não são provocados por denúncias com provas e por isto não instauram inquéritos.
           Antigamente, pelo menos, se instauravam "rigorosos inquéritos" que não apuravam nada, mais davam um ar de atestado de inocência aos acusados.  E hoje?  Os cadáveres restam insepultos.  Todos sabemos que são culpados, mas não são levados aos tribunais e tem seu direito de ir e vir assegurado, inclusive para ir ao exterior verificar suas contas bancárias em paraísos fiscais.  Mesmo ladrões contumazes e condenados, continuam sendo reverenciados na sociedade, enquanto fazem intermináveis recursos, retardando até às calendas gregas  a execução da sentença.  As calendas gregas significam momento ou tempo nenhum (as calendas, que pertenciam ao sistema de cronologia romano, não existiam entre os gregos).
          Por fim, para não dizer que não falei de flores, há o suspeitosíssimo caso dos médicos cubanos, agora "estrangeiros" que vão ser contratados para trabalhar nas "condições brasileiras" no interior do país. Fidel quer ficar com a maior parte do pagamento a seus médicos, num caso clássico de exploração de mão de obra escrava, típica do socialismo marxista-leninista.  A Sra. Dilma já abriu o caminho com uma MP dos médicos, que está no Congresso, depois de rejeitar a inscrição de quase 16 mil médicos brasileiros no programa Mais Médicos do Governo Federal, alegando que só se inscreveram para atrapalhar seus projetos de atendimento médico de "qualidade" às populações do interior do país. 
        Muito interessante o projeto:  Enquanto médicos brasileiros vão ser obrigados a trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) por dois anos para obter o diploma, recebendo R$1,3 mil, os médicos "estrangeiros" vão receber R$10 mil para trabalhar no interior do país, com Fidel Castro embolsando a diferença, ou mais, levando-se em conta que a remuneração de um médico em Cuba é de 14 dólares americanos mensais.  Sem considerar o idioma estranho a nossos incultos e mau atendidos interioranos e as condições de trabalho "especiais", há dúvidas sobre a capacidade destes "médicos" exercerem suas funções, uma vez que a Sra. Dilma dispensou-os do exame de equivalência de diplomas, o Revalida.
          Num país sério, a "presidenta" apedeuta seria processada por crime de responsabilidade, perdendo o cargo.


http://josefernandoesteves.blogspot.com/



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