quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ano novo, maus indicadores

          O ano terminou e começaram a aparecer os números de nossos indicadores econômicos e sociais.
      Nossa Economia teve pífio desempenho, como infelizmente foi previsto neste Blog, em matérias anteriores.  A Vale e a Petrobrás, nossas jóias da coroa, perderam valor de mercado.  Coisa de 40 bilhões de reais cada uma.  Na Petrobrás, onde o governo ainda manda sozinho, a coisa ficou ainda pior.  A Petrobrás deve 3 vezes o valor de seu patrimônio líquido e só não quebrou, por que o governo não deixa.   Como vai investir no Pré-sal?  Nosso saldo da balança comercial brasileira teve o pior resultado em 13 anos, cerca de US$2,5 bilhões ( graças à contabilidade "criativa", considerando exportações que sequer saíram do país), quando antes batíamos recordes que chegaram a US$36 bilhões, pouco ainda para um país que queria influenciar o mercado mundial de commodities.
          As desonerações tributárias e o perdão de dívidas de países dominados por ditaduras sanguinárias e genocidas, para ajudar empreiteiros amigos com novas obras nestes países, também colaborou com o aumento do déficit fiscal e o não atingimento das metas de arrecadação, que replicou na inflação.
         No lado social, a mídia informa que o governo foi bem, pois reduziu a miséria e protegeu os mais necessitados.  Tudo questão de leitura dos dados do IBGE.  O que vimos é que já são quase treze milhões e oitocentas mil famílias dependendo do bolsa-família para não morrer de fome.  Tirando os aproveitadores que conseguem o cartão da Bolsa sem necessitar, ainda assim são mais de 52 milhões de pessoas dependendo do programa.   O Bolsa família não conseguiu libertar ninguém da miséria, pois o número cresceu ao invés de diminuir.  O governo não investiu em educação e qualificação profissional e os empregos que são oferecidos ficam vagos por falta de qualificação dos eventuais pretendentes.A inflação atingiu um novo patamar histórico e perigoso.  Dificilmente voltará aos índices anteriores, mais civilizados.  A derrama de dinheiro no mercado para financiar o consumo, a falta de investimentos em inovação tecnológica e produção industrial, formaram um caldo perigoso, que alimentou a inflação.  O governo não controla a inflação, controla os índices, represando-os.  E todos nós já sabemos como isto vai acabar.  Depois da eleição, vem a conta.  Seja quem for o eleito.   Vai haver uma "reacomodação" dos índices, e quem tiver dívida em dólares, vai sumir do mercado.  Empregos evaporarão.  A pressão por reajustes salariais e a corrida dos preços, que já estão a trotar, se aquecendo, vão levar o país de novo àquela situação anterior ao Plano Real, que já vivemos e tenho certeza que ninguém sente saudades.
          Talvez a Polícia Federal tenha que voltar a caçar boi gordo nos pastos de nossas fazendas, desta vez com a ajuda do MST, especialista em quebrar e saquear com o beneplácito do governo brasileiro.
         Desejo a todos que 2014 não seja nada disto que estou prevendo.  Mas, pelo menos, aprendam a votar!  Ou vamos ter que botá-los para correr pelas armas, dos militares ou nossas!  O governo trata de diminuir o efetivo das forças armadas, para poder controlá-los e vem tirando as armas da população, num grande plano de dominação, que não conseguirá se consumar, graças a Deus!  Vejo nas redes sociais que cada vez mais pessoas, insatisfeitas com a situação que se apresenta, falam em guerra civil e racial, por causa dos indígenas e pseudo quilombolas, que se assanham com a possibilidade de ficar com a terra dos fazendeiros e até do exército brasileiro.
          Se não fizermos nada, a coisa pode piorar muito!   Por enquanto, fiquemos nas trincheiras, mas devemos permanecer vigilantes nos ataques por mais demarcações de terras indígenas, prenhes de minerais preciosos, que serão administrados por estrangeiros, na transformação do Brasil num imenso quilombo, como as reservas indígenas, e principalmente nesta tática comunista da luta de classes, jogando uns contra os outros para dividir-nos e enfraquecer-nos. São alunos contra professores, pacientes contra médicos, proletários contra empresários, pobres contra ricos, etc.
          O problema é que, votar em urnas eletrônicas cada vez mais suspeitas, com votos "migrando" de candidatos com poucos votos para candidatos "mais queridos", pode adulterar os resultados em favor dos que mantém o esquema corrupto que nos domina, impedindo a reação democrática, fraudando-a.   Se isto acontecer, só nos restará uma sangrenta reação popular.


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