sexta-feira, 22 de maio de 2015

A árdua tarefa de Joaquim Levy.

          O Ministro da Fazenda, Sr. Joaquim Levy, encontra-se numa situação muito difícil, pois tenta ajustar as conta públicas, após a reeleição da presidente Dilma,, através do aumento de impostos, uma vez que as circunstâncias politicas impedem um ajuste sério e definitivo.  As leis de Mercado não se submetem às imposições e conchavos políticos.  Se um produto fica mais caro, as pessoas compram menos ou deixam de comprá-lo.  Com o fim das exonerações fiscais e o anúncio do aumento das tarifas públicas e de tributos, houve uma imediata retração do Mercado e o consequente aumento das demissões, aumentando o desemprego.  O caminho da solução dos desmandos e da orgia de gastos extra-orçamentários, não passará pelo simples aumento da tributação dos produtos e serviços.  
          Quanto mais se aumentam tributos, mais aumentam os preços ao consumidor, que em última análise, é quem paga tudo, o produto e os impostos.  Ao consumidor só resta se retrair, comprando menos, o que agrava o funcionamento saudável do Mercado.
          Sem reduzir de forma consistente os gastos públicos, com excesso de Ministérios, cargos comissionados, cuja contratação independe do concurso público que busca dimensionar a necessidade de novas contratações, sem reduzir a utilização dos cartões corporativos, distribuídos a todos que exercem estes cargos, a maioria sem limites de gastos e que acabam pagando despesas suntuárias de interesse de seus utilizadores, sem limitar a abrangência de programas sociais de cunho eleitoreiro, pouco se conseguirá com o aumento da tributação.  Somente aqueles que "não tem pra onde correr", pagarão estas novas tarifas e tributos.  Aumentar tributos de alimentos, bebidas e remédios é a solução recorrente buscada por todos os governos em dificuldades financeiras.
          Acreditam que todos pagarão os novos impostos, posto que não podem deixar de comer, tomar os remédios necessários e beber, cada vez mais a única opção de lazer do brasileiro nos fins de semana.  Beber é mais barato do que fazer um passeio com a família, ou era!  Com o aumento do ICMS das bebidas alcoólicas para 41%, beber tornou-se uma atividade de risco financeiro!
          Fui comprar algumas garrafas de vinho chileno e português, de preço antes baixo e mediano e, descobri que o vinho tornou-se uma bebida da elite   Uma garrafa, que antes custava R$25 agora gravita na estratosfera dos R$55,00!  Champangne  de R$180, agora custa R$290! A inflação, que retornou com força e a voracidade tributária de governos incompetentes, são responsáveis por isto! 
          Nossa carga tributária já passou da classificação de escorchante!  Temos hoje a maior carga tributária do planeta, com bens e serviços de quarto mundo!  
           A solução passaria por absorver as exonerações fiscais, criando um novo patamar tributário mais baixo, reduzir drasticamente os gastos de motivação política ou fruto de alianças interesseiras, diminuir ou eliminar os cargos comissionados e Ministérios excedentes e, principalmente reduzir ou minimizar a corrupção que devasta os recursos públicos, cada vez mais arduamente amealhados.
         Também, impedir os governantes de gastar irresponsavelmente, ajudaria muito a resolver os problemas da nação!

Um comentário:

  1. Recebido de Jânio Luiz.

    Fernando
    Bom dia

    Esse babaca tem que sai,
    Ele trabalha com especulação financeira .
    Nosso país só vai volta a crescer se baixar o juros.
    Pois assim incentiva o consumo e gera impostos.

    Forte
    Abraço
    Jânio

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