Conforme previsto nas matérias econômicas do Blog ( O velho intervencionismo econômico, câmbio flutuante ou administrado e a nova política de abastecimento e preços, entre outras), nosso saldo de transações externas cai vertiginosamente em razão do intervencionismo, controle de preços, desonerações de tributos que não conseguem reativar a economia nem diminuir a teimosia em persistir neste caminho.
Anexo link da jornalista Mírian Leitão, do Jornal O Globo que solicitou do economista Felipe Sato, da Consultoria Tendências uma análise da situação atual:
Mexeram na estrutura do Plano Real e agora estão às voltas com o resultado de suas alquimias.
Desonerações e reduções temporárias de IPI ao invés de uma reforma fiscal e tributária, dignas do nome, não lograram reativar a economia.
Excesso de liquidez com expansão dos empréstimos para financiar o consumo ao invés da produção, produziram mais inflação e nenhum crescimento. Agora, a conta começa a chegar.
A festa da antecipação dos palanques eleitorais, também custa caro pelos compromissos que vão sendo assumidos e realimentam a espiral inflacionária.
Será que o Governo aprenderá alguma coisa com isto e corrigirá os rumos?
Duvido. No final, quem vai pagar a conta da teimosia somos nós!
Os déficits comerciais se somam à perda de mercados por baixa competitividade e retração nos mercados internacionais. E o governo está focado apenas no mercado interno, direcionado para consumo, com endividamento que sufoca ainda mais o consumidor! Para a maioria, os limites já foram alcançados! Nada de investimentos em inovações, pesquisas, educação e capacitação profissional para fazer face às novas solicitações de um mercado cada vez mais competitivo e restrito aos mais qualificados e produtos a melhores preços.
Tudo para turbinar o espetáculo da campanha eleitoral, onde o ex-presidente já se movimenta para aproveitar as dificuldades de seu poste eleitoral em administrar o país para se colocar em seu lugar.
Serão enterradas qualquer investigações sobre as irregularidades e corrupção em seus governos anteriores.
Fazer previsões sobre economia é temerário e quando são catastróficas, sempre queremos errar. Ninguém quer acertar e dizer depois: Eu não disse? O que se busca é abrir os olhos dos responsáveis pelas políticas administrativas e econômicas para que as corrijam e acertem as medidas necessárias.
Mas uma pergunta sempre se impõe: Será que adianta? Um governo sem responsabilidade com a rés pública e voltado apenas para a reeleição, consegue enxergar (ou "enchergar" na norma culta do PT) o horizonte que se apresenta?
http://josefernandoesteves.blogspot.com.br/
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