quarta-feira, 24 de abril de 2013

Acendeu o sinal vermelho no saldo de transações correntes.

          Conforme previsto nas matérias econômicas do Blog ( O velho intervencionismo econômico, câmbio flutuante ou administrado e a nova política de abastecimento e preços, entre outras), nosso saldo de transações externas cai vertiginosamente em razão do intervencionismo, controle de preços, desonerações de tributos que não conseguem reativar a economia nem diminuir a teimosia em persistir neste caminho.
          Anexo link da jornalista Mírian Leitão, do Jornal O Globo que solicitou do economista Felipe Sato, da Consultoria Tendências uma análise da situação atual:

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2013/04/24/o-perigo-vermelho-nas-contas-externas-494428.asp

          Mexeram na estrutura do Plano Real e agora estão às voltas com o resultado de suas alquimias.
        Desonerações e reduções temporárias de IPI ao invés de uma reforma fiscal e tributária, dignas do nome, não lograram reativar a economia.
          Excesso de liquidez com expansão dos empréstimos para financiar o consumo ao invés da produção, produziram mais inflação e nenhum crescimento.  Agora, a conta começa a chegar.
        A festa da antecipação dos palanques eleitorais, também custa caro pelos compromissos que vão sendo assumidos e realimentam a espiral inflacionária.
         Será que o Governo aprenderá alguma coisa com isto e corrigirá os rumos?
         Duvido.  No final, quem vai pagar a conta da teimosia somos nós!
      Os déficits comerciais se somam à perda de mercados por baixa competitividade e retração nos mercados internacionais.  E o governo está focado apenas no mercado interno, direcionado para consumo, com endividamento que sufoca ainda mais o consumidor!  Para a maioria, os limites já foram alcançados!  Nada de investimentos em inovações, pesquisas, educação e capacitação profissional para fazer face às novas solicitações de um mercado cada vez mais competitivo e restrito aos mais qualificados e produtos a melhores preços.
        Tudo para turbinar o espetáculo da campanha eleitoral, onde o ex-presidente já se movimenta para aproveitar as dificuldades de seu poste eleitoral em administrar o país para se colocar em seu lugar.
       Serão enterradas qualquer investigações sobre as irregularidades e corrupção em seus governos anteriores.
        Fazer previsões sobre economia é temerário e quando são catastróficas, sempre queremos errar.  Ninguém quer acertar e dizer depois: Eu não disse?   O que se busca é abrir os olhos dos responsáveis pelas políticas administrativas e econômicas para que as corrijam e acertem as medidas necessárias.
          Mas uma pergunta sempre se impõe:  Será que adianta?  Um governo sem responsabilidade com a rés pública e voltado apenas para a reeleição, consegue enxergar (ou "enchergar" na norma culta do PT) o horizonte que se apresenta?

http://josefernandoesteves.blogspot.com.br/




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