quinta-feira, 21 de março de 2013

Israel e Palestina. Por quê a paz não sai?


Trágico e visceral embate que tem tudo para acabar mal
No olho da rua: Abraão obedece Sara e expulsa Agar e o pequeno Ismael de sua morada; começava a saga do povo árabe
 Revista Veja.

           Sempre que as negociações de paz entre judeus e palestinos começam a progredir, começam a cair bombas e foguetes em Israel, que por sua vez, imediatamente retalia os palestinos.
          Na terra que é berço das três religiões mais importantes do planeta, não pode haver a paz!
         Quem fala em nome dos palestinos, são organizações terroristas que juraram estirpar Israel do Oriente Médio, como um câncer   A Autoridade Nacional Palestina está repleta de militantes do Partido de Deus, o Hezbolah, que dominam a cena política nos territórios.  Em contrapartida, são os radicais em Israel que comandam as ações de retaliação e ocupação dos territórios palestinos com novos "Kibutz", colônias de agricultores judeus que, uma vez instalados, não querem mais sair.
          O povo palestino, ordeiro e trabalhador, quer paz para criar e educar seus filhos e poder trabalhar (a maioria em Israel) livremente. As fronteiras em Gaza e Cisjordânia são rotineiramente fechadas a cada ataque do terror, impedindo os palestinos de chegar ao seu trabalho.  Não há empregos na Palestina.  Só candidatos a homens, mulheres ou crianças-bomba, arranjam ocupação do lado palestino, e por pouco tempo, é claro.   Os pequenos comércios de subsistência na Palestina, dependem de fornecimento de produtos que vem de Israel.  Nenhuma atividade econômica pode prosperar sem autorização das organizações radicais que controlam a Palestina.
          O povo palestino, espremido entre ideologias de morte e destruição de tudo que representa o inimigo judeu, não vê saída para esta situação.  Parece que ninguém quer verdadeiramente a paz entre árabes e judeus.  De um lado, o palestino, prevalecem os radicais que pregam a destruição do Estado de Israel e não aceitam negociar nada que não inclua este absurdo ideal como objetivo final da negociação.  Buscam e recebem apoio de outros países que nutrem o mesmo ódio pelos judeus.  Até o Holocausto foi negado, como sendo mera propaganda sionista.
          Como Sabemos, o Holocausto nazista foi responsável pelo extermínio de seis milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, de um total de trinta milhões de vidas sacrificadas naquela insanidade humana.
          Israel luta por sua sobrevivência diariamente e evidentemente, nenhuma proposta que tenha em vista sua destruição, poderá prosperar.  Daí o impasse.
          Israel já administra os territórios ocupados da Palestina.  Talvez se a solução fosse um paradoxo, a anexação dos territórios ocupados, fosse possível organizar política, administrativa, judicial e socialmente a Palestina, segundo princípios democráticos.   Um só país com representação comum aos dois povos.
         Depois de um período experimental, quando os radicais estiverem identificados e contidos, a Palestina tiver, como a Alemanha ex-oriental, se integrado social e economicamente, seria possível fazer um plebiscito para saber se os dois povos continuariam seguindo juntos ou separados, ou ainda, associados, mas cada um em seu país, numa espécie de mercado comum, palestino-israelense.
         No caso da Alemanha, um só país dividido em dois, Ocidental e Oriental, rico e pobre, capitalista e comunista, desenvolvido e atrasado, foi possível a integração entre ambos e hoje seguem unidos como eram antes da Segunda Guerra Mundial, que os separou.
          Israelenses e palestinos são povos irmãos. Abraão teve, entre outros, dois filhos:  Ismael, filho da escrava egípcia Agar e Isaac, filho de Sara, sua esposa.  Insatisfeita com as brincadeiras de Ismael com seu caçula, Sara exigiu que Abraão expulsasse Agar e seu filho de casa.  Eles partiram para o deserto e Ismael,  fixando-se no deserto da Arábia, teve doze filhos e fundou as dozes tribos Ismaelitas, ancestrais dos árabes.  Isaac teve dois filhos, Esaú e Jacob.  Este último foi rebatizado como Israel e também teve doze filhos, que fundaram as doze tribos dos Hebreus. Ambos os povos são descendentes de Abraão.
          Será que não é possível o entendimento entre irmãos?    Juntos, dentro da mesma casa, será melhor do que separados pela distância e por muros.   Se for impossível a convivência, este problema nunca terá solução.

http://josefernandoesteves.blogspot.com.br/
          

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